Desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a Polícia Rodoviária Federal e a Secretaria Nacional de Segurança Pública apreenderam 13,3 mil armas ilegais.
Em 2023, foram apreendidas 8.466 armas, representando um aumento de 28% em comparação com 2022. Já entre janeiro e abril de 2024, as apreensões totalizaram 2.405.
“O foco tem sido a prevenção das ocorrências de crimes mais graves, como mortes violentas intencionais, crimes passionais e o crime organizado, que se aproveita desse comércio ilegal de armas e, consequentemente, fortalece o tráfico de drogas, o tráfico de armas propriamente dito e outros crimes violentos”, explicou Rodney Silva, diretor de Operações Integradas e de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública.
O estado do Rio de Janeiro registrou o maior número de apreensões, com 2.220 armas confiscadas, seguido pelo Paraná (1.177), Amazonas (726) e Rio Grande do Sul (710). Os demais estados tiveram menos de 700 apreensões.
Fortalecimento em programas
Durante as eleições de 2022, o presidente Lula se comprometeu a investir em fiscalização para combater as armas ilegais no país. Uma das medidas adotadas pelo governo foi o Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas, que conta com um aporte federal de R$ 900 milhões até 2026.
Além disso, houve a expansão dos Grupos de Investigações Sensíveis e das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado, que fazem parte da Polícia Federal.
Na avaliação do governo, o fortalecimento desses setores impactou os índices de apreensões de armas de fogo no país.
“O desafio da segurança pública no combate ao uso ilegal de arma de fogo passa pelo fortalecimento da atividade de inteligência de segurança pública, a integração das forças e a participação da sociedade na construção coletiva de soluções alternativas em busca do entendimento sobre a resolução de conflitos”, completou Silva.
Quer ficar por dentro das principais notícias do dia? Clique aqui e faça parte do nosso canal no WhatsApp
.