Estudantes saíram correndo após ação da PM
Reprodução/Instagram
Estudantes saíram correndo após ação da PM


Nesta terça-feira (21), uma manifestação de estudantes na  Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) acabou em confronto com a polícia. Os manifestantes foram agredidos pela PM, gerando revolta na oposição à gestão de  Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), governador de São Paulo.

Os estudantes, que protestavam contra o projeto de lei das escolas cívico-militares, foram acusados de tentar invadir o plenário da Alesp. Diante disso, a Polícia Militar interveio e deteve os manifestantes, que foram encaminhados para a Polícia Civil.

Essa ação gerou reações polarizadas: enquanto a oposição ao governo afirmou que os estudantes se manifestavam pacificamente e que a polícia agiu de forma truculenta, o deputado Guto Zacarias (União Brasil-SP) acusou os manifestantes de tentarem invadir o plenário.

O cerne da manifestação está relacionado ao projeto de lei proposto pelo governo Tarcísio de Freitas, que visa implementar escolas cívico-militares em locais com índices de rendimento escolar baixos. Os critérios para essa transformação seriam a taxa de vulnerabilidade social e fluxo escolar.

O projeto prevê a atuação de policiais militares da reserva na disciplina e no civismo, sem envolvimento na parte pedagógica, e a implantação seria decidida por meio de consulta pública.

A Secretaria de Educação argumenta que nenhum outro programa será extinto com  a aprovação das escolas cívico-militares,  mas a oposição política e um grupo de estudantes rejeitam veementemente o projeto.

A confusão na Alesp  foi amplamente divulgada pela deputada federal Thainara Faria (PT) e também lamentada pelo deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP), que destacou a natureza pacífica da manifestação.

Assista ao vídeo abaixo:


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