Neste domingo (18), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, revelou que 500 policiais estão engajados na operação para recapturar os fugitivos do presídio de segurança máxima em Mossoró (RN). Em declaração concedida a jornalistas na capital do Rio Grande do Norte, Lewandowski detalhou os esforços empreendidos para restabelecer a ordem após a fuga dos detentos.
"Acabo de ser informado agora, que há cerca de 250 policiais das diferentes forças em cada um dos turnos. Portanto, temos quase 500 policiais trabalhando na recaptura desses dois fugitivos. Nós estamos envidando todos os esforços, identificando as fragilidades não apenas aqui no presídio de Mossoró, mas já foi iniciado uma varredura, uma identificação de possíveis fragilidades que, penso eu, inexistem nos demais presídios, mas as eventuais falhas já estão sendo corrigidas", afirmou o ministro.
Lewandowski destacou que medidas estão sendo tomadas para fortalecer a segurança no presídio e evitar futuras falhas.
"Já estamos iniciando a construção de muralhas, a próxima muralha será feita aqui em Mossoró, e as demais medidas que nós anunciamos, reconhecimento facial, iluminação, videocâmeras, o incremento da inteligência, a contratação de mais policiais penais federais, isso tudo está sendo providenciado", acrescentou.
Na visão do ministro, os fugitivos permanecem próximos da penitenciária, o que justifica a continuidade das buscas no estado.
Os foragidos são Rogério da Silva Mendonça, 36, conhecido como Tatu, e Deibson Cabral Nascimento, 34, chamado de Deisinho, ambos com vínculos com o Comando Vermelho.
Eles estavam detidos em Mossoró desde setembro de 2023 e fugiram na última quarta-feira (14), tendo mantido uma família refém na noite de sexta-feira (16) por quatro horas, antes de escaparem a pé.