Na quinta-feira (8), a Polícia Federal deflagrou a Operação Tempus Veritatis, que resultou na prisão de importantes figuras ligadas ao governo anterior, incluindo ex-assessores e ex-ministros, sob a acusação de participação em uma suposta tentativa de golpe de Estado. Por conta da ação, o PT, através do senador Humberto Costa, formalizou um pedido ao Procurador-Geral da República para investigar a participação do PL nesse esquema.
A operação mira uma organização criminosa que teria agido para manter Jair Bolsonaro no poder, buscando a abolição do Estado Democrático de Direito. Os alvos da operação incluem figuras proeminentes, como ex-ministros e generais, que teriam desempenhado papéis estratégicos nesse suposto plano.
Entre os presos estão Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro, e Marcelo Câmara, coronel do Exército. Além disso, também foram alvos da PF importantes nomes como o General Braga Netto, candidato a vice e ex-ministro da Casa Civil, o General Augusto Heleno, ex-ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, o General Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça.
A investigação aponta para a existência de uma estrutura organizada em núcleos de atuação, visando disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022 antes mesmo da realização do pleito.
O objetivo seria viabilizar e legitimar uma intervenção militar, utilizando-se de estratégias de milícia digital para manipular a opinião pública e tumultuar o processo eleitoral.