Armas foram apreendidas pela Polícia Civil do Rio
Reprodução/Arquivo pessoal
Armas foram apreendidas pela Polícia Civil do Rio


Nesta terça-feira (26), um uma operação realizada pela 36ª Delegacia de Polícia (Santa Cruz), quatro fuzis, uma grande quantidade de munições e carregadores foram apreendidos, culminando na prisão de um suspeito vinculado à milícia liderada por Zinho.

A ação policial visa desmantelar as estruturas criminosas atreladas a esse grupo após a rendição do próprio líder no último domingo.

Operações anteriores, conduzidas pela Polícia Federal (PF) e Ministério Público (MP), como a Operação Dinastia 2 em 19 de dezembro, já tinham como alvo membros da milícia de Zinho.

Nessa operação, cinco pessoas foram presas, e diversos itens, incluindo armas, dinheiro em espécie, celulares e outros eletrônicos, foram apreendidos.

As negociações para a rendição de Zinho estenderam-se por mais de uma semana, envolvendo menos de 10 pessoas, e resultaram na entrega do miliciano à PF.

Após a entrega, Zinho foi inicialmente deixado na porta do sistema penal em Benfica e posteriormente transferido para o Complexo Penitenciário de Gericinó. A transferência contou com uma megaoperação envolvendo aproximadamente 50 agentes de diferentes divisões da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).

Zinho, foragido desde 2018 com 12 mandados de prisão em aberto, se apresentou na Superintendência Regional da PF no Rio após as negociações.


Sua relação com a deputada estadual Lúcia Helena Pinto de Barros, considerada o braço político da milícia, teria influenciado na decisão de se entregar, especialmente após buscas em sua casa.

Investigadores afirmam que atingir a deputada é atingir o "eixo" da narcomilícia e da política, tornando a situação ainda mais complexa. O medo se agravou após a morte do sobrinho de Zinho em outubro, desencadeando uma série de incêndios em ônibus no Rio.

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