Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, miliciano e líder em áreas como Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, encontra-se isolado em uma cela de 6 m² na Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino, popularmente conhecida como Bangu 1, uma prisão de segurança máxima.
As condições de isolamento de Zinho incluem a ausência de banho de sol inicialmente, como medida preventiva para evitar contato com outros presos. As refeições serão servidas diretamente em sua cela, equipada com cama de alvenaria, colchão e cômoda para refeições.
Zinho está na galeria destinada a milicianos dentro da prisão Bangu 1, que é estrategicamente separada por facções criminosas. Entre os outros criminosos presentes na mesma prisão estão My Thor, Menor P, Toni Ângelo e Charles do Lixão.
O miliciano Zinho se entregou à Polícia Federal após uma semana de negociações entre sua defesa e a Secretaria Estadual de Segurança Pública do Rio. A operação de transferência para o Complexo Penitenciário de Gericinó envolveu o Grupamento de Intervenção Tática, SOE e Recap.
Foragido desde 2018, Zinho acumulava 12 mandados de prisão. Sua decisão de se entregar à PF ocorreu após operações recentes, com suspeitas de envolvimento com a deputada Lucinha, considerada o braço político da milícia.
O temor aumentou após a morte de seu sobrinho em uma troca de tiros com a polícia durante uma operação na casa da deputada, associada à narcomilícia.
O histórico de Zinho inclui sua liderança na milícia em áreas específicas do Rio desde 2021.
Antes disso, ele esteve envolvido em atividades de lavagem de dinheiro, sendo sócio de uma empresa que movimentou R$ 42 milhões entre 2012 e 2017.
Zinho assumiu a liderança após a morte de seu irmão, Ecko, e enfrentou uma tentativa de prisão em 2018, conseguindo fugir, mas deixando para trás seu celular.