A Enel, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica, anunciou nesta quinta-feira (30) uma série de medidas em resposta ao apagão ocorrido no início de novembro em São Paulo, que afetou cerca de 2,1 milhões de clientes em 24 cidades da região metropolitana.
Como parte das iniciativas anunciadas, uma parcela dos clientes será beneficiada com a isenção na cobrança por três meses, iniciando-se pela fatura de dezembro. Este benefício se aplica especificamente aos clientes de baixa renda cadastrados no programa de tarifa social de energia elétrica.
Além disso, eletrodependentes, que dependem de equipamentos elétricos para sobreviver, também receberão o auxílio se estiverem previamente cadastrados na distribuidora.
A isenção se destina apenas aos clientes que já estavam cadastrados nessas categorias antes do temporal que afetou a distribuição em 3 de novembro. Para aqueles com débitos anteriores, a Enel oferece a quitação de até três contas atrasadas em substituição à isenção.
O benefício já terá impacto nas contas de energia referentes ao mês de dezembro. Estas medidas surgem como resposta às demandas e necessidades dos consumidores afetados pelo apagão, buscando oferecer alívio financeiro para aqueles que enfrentaram dificuldades decorrentes da interrupção do serviço.
A reação inicial do ex-presidente da Enel, Nicola Cotugno, que afirmou que a empresa não precisava se desculpar, foi posteriormente retificada.
Em uma segunda declaração, Cotugno pediu desculpas pela situação excepcional causada pelo vento intenso que resultou no apagão, reconhecendo a importância de uma resposta mais adequada às preocupações dos clientes afetados. Dias depois, ele pediu demissão.