Ministra Marina Silva
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Ministra Marina Silva


A ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva (Rede-SP), foi eleita como uma das 100 maiores lideranças climáticas deste ano. A revista norte-americana elaborou o ranking e divulgou nesta quinta-feira (16).

De acordo com o veículo, Marina é responsável por “construir resiliência climática e limitar o desmatamento” no mundo. Ela passou a ocupar o cargo de ministra no dia 1° de janeiro, quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomou posse pela terceira vez da presidência da República.

Também estão na lista nomes como o do fotógrafo Sebastião Salgado, o cineasta James Cameron, o bilionário Bill Gates e a banda Coldplay.

A revista ainda publicou uma entrevista com a ministra do Meio Ambiente. Na avaliação dela, os líderes mundiais e empresários não possuem “ambição em pautas ambientais” e que essa realidade precisa mudar.

“Nós já temos parte significativa das respostas técnicas necessárias para implementar a transformação ecológica que o mundo precisa tão desesperadamente”, explicou Marina.

“O que estamos perdendo é o comprometimento ético para usar recursos tecnológicos, humanos e financeiros para aumentar as nossas chances de diminuir as consequências das mudanças climáticas”, acrescentou.

“A coisa mais importante que todos nós precisamos fazer com urgência é quebrar o ciclo vicioso de acreditar que a realidade já está sendo mudada por nós, pelo governo e pelas sociedades, simplesmente porque chegamos a um acordo sobre algo. Temos um raro consenso científico sobre o que está acontecendo, temos as informações, conhecemos os custos da inação, sabemos o que queremos evitar, sabemos o que precisamos fazer e, é claro, temos o dinheiro para fazer o esforço de transição necessário”, concluiu.


Queda no desmatamento na Amazônia

Marina Silva aparece na lista dias depois da divulgação da queda da taxa de desmatamento na Amazônia. Segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o índice é o menor desde 2019.

O sistema Prodes indicou que o desmatamento de agosto de 2022 a julho de 2023 foi de 9.001 km², o que representa uma diminuição de 22,3% na comparação entre agosto de 2021 e julho de 2022.

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