Câmara dos Deputados
Reprodução: Flipar
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Deputados federais se envolveram nesta terça-feira (17) em uma forte discussão relacionada à guerra que ocorre no Oriente Médio, que envolve Israel e o grupo extremista Hamas. O debate na Câmara dividiu novamente bolsonaristas e petistas.

O episódio teve início quando o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) questionou o PT sobre o motivo de não classificar o Hamas como um grupo "terrorista".

A designação de "terrorista" em relação ao Hamas é uma questão que tem gerado discussão. Enquanto alguns países, como Israel e os Estados Unidos, rotulam o Hamas como um grupo extremista e terrorista, outros, como Turquia e Catar, mantêm relações políticas e diplomáticas com o grupo.

O debate se tornou cada vez mais forte quando o deputado Kiko Celeguim (PT-SP) reagiu às declarações de Gayer.

Em resposta, Celeguim declarou que Gayer deveria "lavar a boca" antes de fazer tais acusações e acrescentou que Gayer, juntamente com outros deputados, eram "vagabundos".

O bate-boca continuou a se intensificar, e a discussão se tornou tensa, exigindo a intervenção dos policiais legislativos para separar os deputados em conflito.

O confronto na Câmara dos Deputados não é um caso isolado. Nas últimas semanas, o conflito no Oriente Médio tem desencadeado desentendimentos entre parlamentares de diferentes partidos políticos.


Na semana anterior, os deputados federais Carla Zambelli (PL-SP) e Lindbergh Farias (PT-RJ) também protagonizaram uma briga ao falarem sobre o tema.

Nesse episódio, Lindbergh chamou Zambelli de "terrorista", insinuando que ela apoiava ações violentas.

Em resposta, Zambelli acusou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de supostamente apoiar pessoas ligadas ao terrorismo.

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