Marta Suplicy ao lado do prefeito Ricardo Nunes
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Marta Suplicy ao lado do prefeito Ricardo Nunes


O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB-SP), tomou uma decisão importante nas movimentações pré-eleitorais para 2024: ele descartou a possibilidade de ter Marta Suplicy como vice em sua chapa. Essa decisão foi motivada por pressões recebidas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), que deixou claro que não apoiaria Nunes se Marta estivesse na vice do grupo.

Bolsonaro comunicou sua posição a Nunes, deixando claro que a presença de Marta não seria bem-vinda para o seu grupo político. Essa decisão foi vista como um revés para a ex-prefeita.

Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, tentou mediar a situação e convencer o ex-presidente e seus aliados de que Marta poderia ser uma valiosa aliada nas eleições de 2024. Ele argumentou que a ex-petista tem uma história na política e é popular na periferia de São Paulo, o que poderia atrair eleitores de diferentes espectros políticos.

Valdemar também destacou que Marta deixou o PT há quase uma década e, atualmente, faz parte da gestão de Ricardo Nunes, demonstrando a capacidade de dialogar com a direita política.

No entanto, a resposta de Bolsonaro foi negativa, e ele enfatizou que Marta fez campanha de apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022, além de criticar a gestão bolsonarista.


Bolsonaro teria afirmado a aliados que "jamais irá se unir com petista" e que, se fosse para formar uma aliança com alguém da família Suplicy, preferiria estar ao lado de "Eduardo", referindo-se ao deputado estadual Eduardo Suplicy, que é membro do PT.

Diante dessa situação, Ricardo Nunes, após analisar pesquisas internas que apontaram sua boa aceitação na periferia, optou por atender às demandas de Bolsonaro e buscar um vice que esteja mais alinhado com a direita política.

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