O ministro do STF, André Mendonça
Carlos Moura/SCO/STF
O ministro do STF, André Mendonça


O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, afirmou nesta segunda-feira (25) que a indicação do sucessor da ministra Rosa Weber no STF, que será feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), precisa ser respeitada. O magistrado não quis polemizar ao ser questionado se uma mulher deveria preencher a vaga.

"A presença da mulher é sempre importante, mas temos que respeitar indicação do presidente", comentou aos jornalistas após participar de evento na FGV do Rio de Janeiro.

Durante o bate-papo, Mendonça foi questionado sobre os três favoritos ao cargo de ministro – o ministro da Justiça, Flávio Dino; o da AGU, Jorge Messias, e o presidente do TCU, Bruno Dantas. “São bons nomes”, resumiu. “Vamos aguardar a indicação do presidente”.

O ministro ainda declarou que ser evangélico não pode ser um critério adotado para indicar um nome ao Supremo Tribunal Federal. O posicionamento ocorreu após ser perguntado sobre uma possível nomeação de Jorge Messias, que é da mesma religião que André.

Rosa Weber se aposentará no próximo dia 2 de outubro, quando completará 75 anos.


Lula fala sobre indicações ao STF e a PGR

Lula declarou que não irá escolher os sucessores de Rosa Weber, no Supremo Tribunal Federal, e de Augusto Aras, na Procuradoria-Geral da República, pelo ‘gênero’ e pela ‘cor’. O petista também falou que não tem “pressa” para indicar os nomes que vão para o STF e PGR.

“No momento que eu tiver que tomar a decisão, vocês podem ficar tranquilos que eu vou anunciar para vocês: ‘Escolhi a pessoa certa para colocar no lugar’. Mas eu não tenho pressa”, relatou.

"O critério não será mais esse [gênero]. Eu estou muito tranquilo, por isso que eu tô dizendo que eu vou escolher uma pessoa que possa atender aos interesses e expectativas do Brasil. Uma pessoa que possa servir o Brasil. Uma pessoa que tenha respeito com a sociedade brasileira. Uma pessoa que tenha respeito, mas não medo da imprensa. Uma pessoa que vote adequadamente sem ficar votando pela imprensa", completou.

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