Osmar Crivelatti, segundo-tenente do Exército e ex-assessor de Bolsonaro
Divulgação/Exército Brasileiro
Osmar Crivelatti, segundo-tenente do Exército e ex-assessor de Bolsonaro

A defesa do segundo-tenente Osmar Crivelatti, ex-assessor de Jair Bolsonaro Bolsonaro, entrou nesta segunda-feira (18) com um pedido de Habeas Corpus (HC) no Supremo Tribunal Federal (STF) para que não compareça ou tenha direito de ficar em silêncio em depoimento à CPMI do 8 de janeiro. A oitiva está marcada para terça-feira (19).

O ministro André Mendonça foi o sorteado pelo sistema do Supremo Tribunal Federal (STF) e será o responsável por acatar ou não o pedido da defesa do militar.

Osmar Crivelatti ficou conhecido após ser apontado como o responsável pela retirada de um relógio Rolex do acervo de presentes oficiais da Presidência em junho de 2022. Ele já prestou depoimento à Polícia Federal e mostrou alinhamento com a versão apresentada por  Mauro Cid, cuja  delação foi homologada pelo Supremo.

A relatora da CPMI, Eliziane Gama (PSD-MA), considera a oitiva de Crivelatti essencial para preencher lacunas nas investigações e esclarecer sua relação com o tenente-corone Mauro Cid.

"Osmar Crivelatti está ligado a Mauro Cid. Seu depoimento é interessante agora porque vem na sequência do general Dutra – que deixou diversas lacunas após sua oitiva na comissão. Quando Bolsonaro perdeu a eleição, o militar foi aos Estados Unidos preparar a chegada do ex-presidente. Suas falas serão essenciais para nossas investigações", declarou a relatora.

Crivelatti era subordinado ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, preso em maio deste ano por falsificação em cartões de vacinação. Cid também está ligado ao caso da venda das joias sauditas, além de ter sido o pivô de um pedido para que Jair Bolsonaro desse um golpe de estado após perder as eleições para Lula.

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