O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou na noite de sábado (16) em Nova York, Estados Unidos, após participar do evento do G77 e a China, realizado em Cuba . Na segunda viagem do petista para o solo norte-americano neste ano, ele irá discursar na 78ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e estará presente em um evento com Joe Biden, presidente dos EUA.
Lula seguirá em Nova York até quinta-feira (21) e terá encontros com empresários, reuniões bilaterais e a participação na Assembleia da ONU, que terá início na terça-feira (19).
Veja a agenda de Lula em NY
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Domingo (17): jantar com empresários oferecido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp)
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Segunda (18): reuniões bilaterais
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Terça (19): Assembleia Geral da ONU e bilaterais
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Quarta (20): reunião e evento com Joe Biden
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Quinta (21): entrevista à imprensa antes do retorno ao Brasil
Cuba
Durante o sábado (16), o presidente participou do evento do G77 e a China, que reuniu 134 países em desenvolvimento integrantes do sistema das Nações Unidas (ONU) . Em discurso, Lula falou sobre regulamentação das plataformas digitais para combater atos antidemocráticos e a disseminação de ódio nas redes sociais. Além disso, ele cobrou que as nações ricas invistam nos países em desenvolvimento para a preservação ambiental.
Ainda, o petista também criticou o embargo econômico dos Estados Unidos contra a ilha durante o discurso.
Historicamente, o Brasil se posiciona contra ao embargo, no entanto, a tradição foi quebrada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se colocou a favor das sanções unilaterais.
"Cuba tem sido defensora de uma governança global mais justa. E até hoje é vítima de um embargo econômico ilegal. O Brasil é contra qualquer medida coercitiva de caráter unilateral. Rechaçamos a inclusão de Cuba na lista de Estados patrocinadores do terrorismo", afirmou o presidente brasileiro.
Após o evento, Lula se reuniu com o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel.