Silvinei Vasques, ex-deiretor da Polícia Rodoviária Federal
Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agencia Brasil
Silvinei Vasques, ex-deiretor da Polícia Rodoviária Federal

O advogado de Silviney Vasques, Eduardo Nostrani Simão, afirmou que não seu cliente não fará delação premiada. Segundo a defesa do ex-diretor da PRF, eles buscarão trabalhar "sempre com a verdade". A fala foi feita em uma entrevista ao "BandNews TV" na manhã desta terça-feira (12). 

“A possibilidade é zero, porque é o seguinte: a gente procura sempre trabalhar com a verdade. Qualquer iniciativa nesse sentido (de delação) ali ia se valer de questões inexistentes. Então uma delação é inviável. Seria inventar uma história, um fato que não ocorreu. Por isso que seria impossível. A defesa do Silvinei acredita que essa questão da liberação do Cid foi só uma coincidência, porque o poder judiciário, ele não pode se valer de chantagem. Forçar uma delação premiada para poder soltar, entendeu? Parece que isso foi feito na Lava Jato. Mas eu acredito que o Supremo não tenha agido assim e tenha sido só uma coincidência”, disse.

A defesa de Silvinei acredita que a questão da liberação de Cid, mencionada no caso, foi apenas uma coincidência. Segundo o advogado, o Poder Judiciário não pode recorrer à chantagem para forçar uma delação premiada e, assim, conseguir a libertação.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, rejeitou um pedido de revogação da prisão preventiva de Silvinei Vasques.

O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal foi preso em agosto em Florianópolis, em uma investigação sobre interferências na eleição de 2022. Com sua prisão, foram apreendidos celulares, um computador e seu passaporte.

Os crimes investigados teriam sido planejados desde outubro do ano anterior, incluindo um suposto patrulhamento 'direcionado' durante o segundo turno da eleição na região Nordeste do país.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!