Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), apresentou uma proposta de delação premiada que envolve informações de alta relevância. De acordo com a jornalista Andreia Sadi, da GloboNews, Cid oferece dados sobre joias sauditas, o cartão de vacinação e alegações relacionadas a um possível golpe de Estado.
A proposta de delação premiada de Cid implica diretamente Bolsonaro em alguns dos episódios narrados. Essas revelações têm o potencial de gerar sérias repercussões políticas e legais, uma vez que estão relacionadas a questões sensíveis.
O Ministério Público Federal expressou sua oposição à delação do tenente-coronel, no entanto, a Polícia Federal possui autonomia para celebrar acordos desse tipo. A divergência entre os órgãos de investigação aumenta a complexidade do caso.
Mauro Cid está programado para prestar novos depoimentos na próxima semana, e a expectativa de sua família é que ele seja liberado para cumprir prisão domiciliar.
A delação proposta por Cid poderá desencadear novas diligências, incluindo prisões e buscas, o que tem causado preocupação no entorno bolsonarista.
Até o momento, a defesa de Mauro Cid não se manifestou publicamente sobre a proposta de delação premiada.