O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixou o Brasil na tarde desta quinta-feira (7) para desembarcar em Nova Délhi, na Índia. O chefe do Executivo estará na 18ª edição da cúpula de autoridades de Estado e governo do G20.
O embarque do petista ocorreu após a sua participação do desfile cívico-militar de 7 de setembro, na Esplanada dos Ministérios em Brasília. O tradicional evento celebra o aniversário da independência do Brasil.
De acordo com auxiliares de Lula, o presidente deve chegar a Nova Délhi na sexta (8), um dia antes da cúpula. O evento ocorrerá entre sábado (9) e domingo (10).
Após o término do encontro, Lula passará a ser o presidente simbólico do bloco. O G20 conta com a participação de 19 países e da União Europeia, nações que representam aproximadamente 80% da economia do mundo.
Será a primeira vez que um presidente do Brasil comandará o grupo, que foi criado em 1999. O mandato começará em dezembro deste ano e chegará ao fim em novembro do ano que vem, quando o Rio de Janeiro sediará a cúpula do bloco.
Lula falará de fome, guerra e meio ambiente
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, contou que o governo Lula discutirá o meio ambiente, mudança climática, desigualdade social e a guerra na Ucrânia.
O presidente da República irá reforçar a necessidade que a Ucrânia e a Rússia sentem para chegar a um acordo para dar um ponto final no conflito que ocorre no leste europeu.
No sábado, Lula participará de duas reuniões temáticas. A primeira debaterá a preservação do planeta, enquanto a segunda falará da proteção das pessoas em diversas áreas, como saúde e educação.
No domingo, quando se encerra a cúpula, o G20 discutirá a promoção de um futuro melhor, tendo como foco as transformações tecnológicas e o trabalho e emprego da sociedade.
Quem faz parte do G20
África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coréia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia.