Líderes do Brics em Johanesburgo, na África do Sul
Ricardo Stuckert/PR - 22.08.2023
Líderes do Brics em Johanesburgo, na África do Sul

Neste sábado (26), o  presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que, após o  convite a seis novos países para integrar o Brics, o bloco pode fazer uma reunião com o G7 em "condições de superioridade". A declaração foi dada em conversa com jornalistas nesta manhã, em Angola.

"Agora, você pode fazer uma reunião dos Brics com o G7 em condições de superioridade porque o PIB na paridade de compra os Brics tem mais. Os Brics agora representam 36,7% do PIB de paridade de compra, o G7, 29%. Então as condições geopolíticas para você negociar muda, e você negocia em conjunto", disse o petista.

Na ocasião, o mandatário afirmou que, com a expansão do Brics, "o mundo fica mais equilibrado nas discussões geopolíticas".

Na última quinta-feira (24), a Cúpula do Brics anunciou a ampliação do bloco, que já é formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.  O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, declarou que o grupo decidiu convidar mais seis países para se tornarem membros, são eles: Argentina, Egito, Irã, Etiópia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

Após o anúncio da ampliação, Lula celebrou a adesão dos países e disse que o bloco "continuará aberto" a novos membros.

"O Brics continuará aberto a novos candidatos e, para isso, aprovamos também critérios e procedimentos para futuras adesões", afirmou Lula nesta quinta. "Agora, o PIB do BRICS eleva-se para 36% do PIB global em paridade de poder de compra e 46% da população mundial."

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