Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante sessão plenária ampliada da XV Cúpula do BRICS.
Ricardo Stuckert/PR - 23.08.2023
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante sessão plenária ampliada da XV Cúpula do BRICS.

Nesta quinta-feira (24), a Cúpula do Brics anunciou que vai ampliar o bloco, já formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Segundo o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, o grupo decidiu convidar mais seis países para se tornarem membros, são eles: Argentina, Egito, Irã, Etiópia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

O debate sobre o convite a novos países vinha permeando a 15ª Cúpula dos Chefes de Estado do Brics, que acontece em Joanesburgo, na África do Sul, desde essa terça-feira (22),  e que tem como um dos objetivos decidir, justamente, sobre a expansão do grupo.

A previsão é que a cúpula se encerre nesta quinta.

Os novos países que receberam o convite terão que cumprir algumas condições para participar do bloco a partir de 1º de janeiro de 2024.

Nessa quarta (23), a ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandorm, já havia adiantado que os representantes dos países integrantes do bloco haviam chegado a um acordo para conseguirem fazer a  expansão do grupo.

No mesmo dia, os líderes se posicionaram a favor da decisão.

Após o anúncio da ampliação, o  presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) celebrou a adesão de novos países, durante discurso, e disse que o bloco "continuará aberto" a novos membros.

"O Brics continuará aberto a novos candidatos e, para isso, aprovamos também critérios e procedimentos para futuras adesões", afirmou Lula nesta quinta. "Agora, o PIB do BRICS eleva-se para 36% do PIB global em paridade de poder de compra e 46% da população mundial."

Mais de 40 países já se manifestaram sobre o interesse de aderir ao Brics, sendo que 22 solicitaram formalmente para integrar o bloco, informaram autoridades sul-africanas.

Além do petista, a 15ª cúpula do grupo conta com a presença dos presidentes Cyril Ramaphosa (África do Sul) e Xi Jinping (China), e do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. O russo Vladimir Putin participa de forma remota.

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