Rodrigo Garcia (PSDB), ex-governador de São Paulo
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Rodrigo Garcia (PSDB), ex-governador de São Paulo


Uma debandada de prefeitos do PSDB está em curso em São Paulo. Cerca de 40% dos prefeitos eleitos em 2020 no estado estão migrando para outros partidos ou considerando essa possibilidade.

Segundo dados informados pelo programa GloboNews Mais, dos 173 eleitos pelo PSDB, 78 permanecem no partido, enquanto 72 trocaram de legenda e outros 23 planejam a mudança. O PSD é o destino de maioria, com 54 adesões, seguido pelo PL com 8 e outras agremiações com 10.

A preferência de ex-prefeitos tucanos para o PSD não é por acaso. Gilberto Kassab, presidente nacional da sigla, é responsável pela relação entre o governo do estado com os chefes dos municípios. Além disso, o vice-governador é Felicio Ramuth, que pertence ao Partido Social Democrático.

Depois de quase três décadas de participação no governo, o PSDB perdeu a presidência da Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) e cedeu espaço para outro grupo político. Atualmente, o governador é Tarcísio de Freitas (Republicanos), que faz parte da ala do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ).


PSDB tenta se reerguer

Em uma tentativa de recuperação, o PSDB ressurgiu com uma nova diretriz, trazendo de volta o tucano como símbolo e se apresentando como uma terceira via. O partido também retomou a figura de Aécio Neves.

Marcos Violli, do PSDB, afirmou que o partido conseguiu atrair cerca de 50 novos prefeitos e planeja trazer novos nomes para as eleições de 2024.

A legenda também não descarta a possibilidade de ter um nome disputando à Prefeitura de São Paulo. Tudo dependerá das negociações com Ricardo Nunes (MDB-SP).

Em 2020, Bruno Covas (PSDB-SP) foi reeleito no segundo turno, mas faleceu no começo de 2021, fazendo com que Nunes ocupasse o cargo.

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