O Ministério Público Militar solicitou que comandante do Exército , general Tomás Paiva, informe em até dez dias sobre pedir ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) , ir fardado depor à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos atos golpistas de 8 de janeiro.
A decisão, tomada pelo procurador-geral de Justiça Militar, Clauro Roberto de Bortolli, atende a uma representação da deputada Luciene Cavalcante (PSOL-SP).
Em 11 de julho, quando prestou depoimento à CPMI, o Exército disse que Mauro Cid utilizou a farda "para tratar de temas referentes à função para a qual fora designado pela Força".
O tenente-coronel, que está preso desde o dia 3 de maio por suspeita de envolvimento em grupo que falsificava dados de vacinação contra a Covid-19 no Ministério da Saúde, está sempre uniformizado na prisão e "se apresenta uniformizado, porque é assim que se apresentaria em juízo", diz a nota do Exército.
Durante o depoimento na CPMI, Cid se negou a responder qualquer pergunta, fazendo uso do habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) .