Nesta segunda-feira (24), a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, disse confiar na condução da investigação da Polícia Federal sobre a morte de sua irmã, a vereadora Marielle Franco, e do motorista Anderson Gomes, assassinados em março de 2018.
A declaração se deu a PF e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) deflagrarem a Operação Élpis nesta manhã. De acordo com a corporação, uma pessoa já foi presa e os agentes ainda cumprem sete mandados de busca no Rio de Janeiro.
"Falei agora por telefone com o ministro Flávio Dino e diretor-geral da Polícia Federal sobre as novidades do caso Marielle e Anderson. Reafirmo minha confiança na condução da investigação pela PF e repito a pergunta que faço há 5 anos: quem mandou matar Marielle e por quê?", escreveu a ministra nas redes sociais.
A pessoa detida nesta segunda foi identificada como Maxwell Simões Correa, ex-sargento do Corpo de Bombeiros apontado como cúmplice de Ronnie Lessa, um dos detidos por envolvimento direto no crime.
De acordo com a investigação, Correa era proprietário do carro em que foram guardadas as armas que estavam no apartamento de Lessa. Em 2021, ele foi condenado a quatro anos de prisão por obstrução de Justiça. Ele pôde cumprir a pena em regime aberto.