Jair Bolsonaro (PL)
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Jair Bolsonaro (PL)

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de 8 de janeiro recebeu dados com informações após quebra do sigilo do e-mail oficial da Marcelo Costa Câmara, que ocupava a função de assessor especial da presidência do ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL).

Em maio de 2020, Câmara foi acusado pela revista "Veja" de ser "o homem da inteligência" de Bolsonaro e chefe de um suposto "gabinete paralelo" instalado durante a gestão bolsonarista. 

O Palácio do Planalto precisou recuperar o 'backup' das caixas de e-mail, abrangendo o período de 1º de janeiro de 2022 até 7 de julho do mesmo ano, para atender ao requerimento dos integrantes da comissão. 

Em um ofício encaminhado à CPMI, o Planalto destacou que alguns e-mails foram apagados no mesmo dia em que foram recebidos ou enviados e por esta razão foram armazenados durante a rotina de backup diário.

Marcelo Costa Câmara, que já foi assessor especial do gabinete pessoal de Bolsonaro, enfrenta acusações de liderar um "serviço de inteligência paralelo" vinculado ao presidente e, atualmente, ele controla a agenda de Bolsonaro.

Além dos dados obtidos com a quebra de sigilo de Marcelo Costa Câmara, também foram enviadas informações sobre outros assessores do ex-presidente, como Osmar Crivelatti, que atualmente atua como assessor de Bolsonaro, e de ex-assessores, incluindo Luis Marcos dos Reis, Mauro Cesar Cid, Jonathas Diniz Vieira Coelho, Cleiton Henrique Holzschuk, Danilo Isaac Calhares, Adriano Alves Teperino e Daniel Lopes de Luccas.

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