Presidente Lula
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Presidente Lula


Após um discurso improvisado em Cabo Verde gerar polêmica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu reforçar sua equipe responsável por preparar seus discursos. A medida visa evitar novas gafes e garantir uma comunicação mais precisa e alinhada com suas intenções.

Durante sua fala em Cabo Verde, Lula afirmou que o auxílio a países africanos seria uma forma de "pagamento" pelo período em que africanos foram escravizados no Brasil.

"Nós temos uma profunda gratidão ao continente africano por tudo o que foi produzido durante 350 anos de escravidão no nosso país", disse Lula na ocasião. No entanto, segundo auxiliares, o presidente pretendia expressar que o Brasil tem uma dívida histórica com a África, mas acabou se enrolando com as palavras, resultando em uma interpretação oposta à pretendida.

Para aprimorar sua comunicação, a equipe de três auxiliares que já o auxiliava será reforçada com a chegada de Cristina Charão, profissional que já trabalhou na assessoria da primeira-dama Janja. Além disso, há expectativa da inclusão de mais um profissional para dar suporte ao presidente em seus discursos e pronunciamentos.

Segundo informações do Portal G1 e confirmadas pelo iG, pessoas próximas ao presidente relatam que o petista já vinha manifestando insatisfação com a preparação dos eventos e reclamava da dificuldade em se aprofundar nos diversos assuntos abordados. Com o reforço da equipe, a expectativa é que sua comunicação seja mais assertiva e alinhada com suas intenções, evitando interpretações equivocadas e mal-entendidos.


Lula falou sobre Cabo Verde

Ao lado do presidente José Maria Neves, na capital Praia, em Cabo Verde, Lula disse: "Quero recuperar a relação com continente africano, porque nós brasileiros somos formados pelo povo africano, a nossa cultura, nossa cor, nosso tamanho é resultado da miscigenação entre índios, negros e europeus".

Segundo o presidente do Brasil, o país possui uma dívida histórica com o continente africano por conta da escravidão. Para Lula, o investimento em tecnologia, formação e ajuda na industrialização e no setor agrícola são uma "forma de pagamento" dessa reparação histórica.

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