Ciro Gomes ao lado de Bolsonaro
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Ciro Gomes ao lado de Bolsonaro

O ex-ministro e ex-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes , comemorou a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) . O ex-chefe do Executivo está impedido de concorrer nas eleições municipais e federais até 2030. 

O PDT , partido de Gomes, moveu a ação contra Bolsonaro, alegando que o ex-presidente cometeu abuso do poder político e dos meios de comunicação durante uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho de 2022, quando ele atacou, sem provas, as urnas eletrônicas e o TSE.

“Fez-se justiça! Quando nós do PDT pedimos providências ao TSE, queríamos proteger a democracia e punir o abuso de poder político praticado por Bolsonaro. Bolsonaro inelegível por império da lei”, escreveu o ex-ministro nas redes sociais.

Ele complementou dizendo que espera que o governo atual, de Luiz Inácio Lula da Silva, seja diferente do governo Bolsonaro.

“O que espero é que, de hoje em diante, tenhamos os brasileiros direito de cobrar de nosso governo mudanças profundas na vida política e econômica do Brasil, sem o oportunismo de a tudo termos que engolir porque senão… ‘Bolsonaro voltaria'”.

O presidente do PDT, Carlos Lupi, também celebrou o resultado do julgamento de Bolsonaro no TSE e disse que "tem orgulho de trabalhar ao lado da Justiça brasileira".

"A justiça foi feita! O belzebu (Bolsonaro) desrespeitou e atentou contra a democracia e a vida dos brasileiros, e está enfrentando as consequências. O PDT trabalhou arduamente com a justiça brasileira para cumprir nossa responsabilidade histórica contra os antidemocráticos. Vencemos!", disse o presidente da legenda.

O Tribunal Superior Eleitoral condenou Bolsonaro pela propagação de informações falsas sobre as urnas eletrônicas na última sexta-feira (30). O julgamento encerrou com o placar de 5 a 2 contra o antigo mandatário do país.

Além do relator, ministro Benedito Gonçalves, os magistrados Floriano Marques Neto, André Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre Moraes votaram pela condenação. Os ministros Raul Araújo e Kassio Nunes Marques abriram divergência e pediram a absolvição do ex-presidente.

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