Médicos cubanos atuaram no Mais Médicos durante o governo Dilma
Alan Sampaio / iG Brasília
Médicos cubanos atuaram no Mais Médicos durante o governo Dilma


A Medida Provisória que retoma o programa Mais Médicos foi aprovada pelo Senado nesta terça-feira (20). O governo federal tem como objetivo aumentar o atendimento do SUS (Sistema Único de Saúde).

Uma das propostas elimina a revalidação de diploma para médicos de estrangeiros nos primeiros quatro anos no programa.

A MP foi feita em março pelo governo federal, mas precisava ser aprovada pelo Congresso Nacional para ser transformar em lei, o que ocorreu hoje. Agora o documento vai para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ser sancionado.

O Mais Médicos nasceu em 2013, quando o Brasil era governado pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT). O programa tem como objetivo fazer com que profissionais de medicinas atuem nas periferias de grandes metrópoles e cidades do interior do país.

Mas o projeto sofreu muita resistência por parte dos deputados e senadores de oposição, além de entidades médicas. Houve ataques pesados de xenofobia contra os médicos cubanos, além de propagação de mentiras nas redes sociais.

Em 2019, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), um dos responsáveis por espalhar mentiras contra os profissionais de Cuba, trocou o nome do programa para “Médicos pelo Brasil”. Porém, o plano não deu certo e várias cidades do país sofreram com falta de profissionais na área da saúde.

Retorno do Mais Médicos

Com o retorno do programa, o governo criou incentivos para manter os médicos no projeto, como adicional de 20% do total da bolsa aos médicos que ficarem quatros anos em locais de "alta vulnerabilidade" e adicional de 10% do total da bolsa aos profissionais de saúde que estiverem nas demais áreas e que permanecerem por 48 meses.

A proposta também tem atualizações do Revalida, como a dispensa nos primeiros quatro anos para quem participar do Mais Médicos.


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