Alckmin planeja eliminar o cargo de ajudante de ordens ocupado por militares na Vice-Presidência . Essa medida faz parte do projeto de redução do tamanho do gabinete, visando enxugar ainda mais a estrutura. Além disso, o objetivo é diminuir o número de militares presentes nesse órgão.
A intenção de Alckmin é manter apenas um representante de cada Força Armada no gabinete, responsável por lidar com questões logísticas, especialmente relacionadas a deslocamentos.
No entanto, na prática, o vice-presidente continua contando com a assistência de um auxiliar. Ele trouxe consigo da cidade de São Paulo o capitão da Polícia Militar Pedro Lamoso Júnior, que o acompanha desde o tempo em que Alckmin era governador. Atualmente, Lamoso ocupa o cargo de assessor especial.
Desde que assumiu, Alckmin tem buscado reduzir a equipe da Vice-Presidência. Como acumula também a função de Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, alguns cargos acabam se sobrepondo.
Além disso, o vice-presidente herdou uma estrutura bastante militarizada de seu antecessor, o atual senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS). Desde janeiro, já foram exonerados 11 militares que integravam o gabinete.
O cargo de ajudante de ordens tem como objetivo fornecer assistência imediata aos mandatários. Geralmente, é ocupado por militares responsáveis por tarefas como atender telefonemas, transmitir recados e organizar agendas.
Na gestão de Jair Bolsonaro, por exemplo, o coronel Mauro Cid recebeu críticas por restringir o acesso ao presidente. Atualmente, ele está sendo investigado em diversos casos, incluindo a adulteração do cartão de vacinação do ex-presidente.
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