Ex-presidente Jair Bolsonaro na saída do Senado federal após visitar seu filho e senador Flávio Bolsonaro
Lula Marques/ Agência Brasil - 18/05/2023
Ex-presidente Jair Bolsonaro na saída do Senado federal após visitar seu filho e senador Flávio Bolsonaro

Nesta quarta-feira (7), o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou as contas do  governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022, mas com ressalvas. Todos os ministros seguiram o voto do relator, ministro Jorge Oliveira.

No parecer, o relator disse que há "distorções de valor" que somam R$ 1,3 trilhão, relativas a quantias supervalorizadas ou subavaliadas pelo governo. Ele também apontou que houve R$ 78,4 bilhões em "distorções de classificação", ou seja, valores categorizados de forma inadequada.

Ele também indicou como "irregularidade" o descumprimento de requisitos para concessão ou ampliação de renúncias fiscais.

As contas prestadas pelo presidente da República em exercício é o acumulado do balanço geral da União e do relatório do órgão central do sistema de controle interno do Executivo.





O ministro ainda listou três "improbidades". Oliveira, porém, considerou que essas distorções não comprometeram a gestão das contas públicas. "A totalidade da gestão aqui examinada não ficou comprometida, tanto em relação à execução dos orçamentos quanto no que se refere à opinião a respeito do Balanço Geral da União", afirmou o relator.

A decisão do  TCU, agora, é enviada ao Congresso, que será o responsável por fazer a aprovação definitiva ou reprovação das contas.

Os outros ministros do tribunal acompanharam o voto do relator, são eles: Walton Alencar, Benjamim Zymler, Augusto Nardes, Antonio Anastasia e Jhonathan de Jesus e o ministro substituto Augusto Sherman.

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