A Polícia Federal (PF) instaurou um inquérito que tem o intuito de investigar a compra de toneladas de bisteca realizada durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) que deveria ter como destino terras indígenas na Amazônia , mas que nunca chegaram aos destinatários.
A informação foi confirmada nesta terça-feira (16) por Flávio Dino , ministro da Justiça de Segurança Pública. De acordo com ele, a investigação da PF tem o objetivo de esclarecer tanto a compra, como o destino da carne.
"Toneladas de bistecas desaparecidas: a Policia Federal instaurou Inquérito Policial para investigar a compra e o destino da carne supostamente direcionada aos indígenas no Amazonas, adquirida em anos pretéritos", publicou nas suas redes sociais.
O comunicado feito pelo ministro acontece um dia após o jornal O Estado de S.Paulo divulgar que a Fundação Nacional do Índio ( Funai ) adquiriu alguns tipos de carne que nunca foram entregues nas cestas básicas destinadas à região do Rio Madeira, no Amazonas, a um preço muito elevado, durante o período de 2020 a 2022.
Os funcionários da Funai teriam comprado carne de pescoço de galinha por R$ 260 reais o quilo, valor que é 24 vezes maior do que o preço considerado em outros contratos governamentais, que o valor era de R$ 10,7.
Além da carne de pescoço de frango, há registros de compras de charque, maminha, coxão duro, alcatra e latas de presunto, que deveriam ser fornecidos pela empresa Loja do Crente Rei da Glória.
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