Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Reprodução / TV Brasil - 06.05.2023
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou na noite de quinta-feira (11) a casa milionária pertencente à família do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) . Segundo o chefe do Executivo, a casa "é para o paladino da discórdia".

"Agora mesmo acabaram de descobrir uma casa de 8 milhões de dólares do, como é que chama ele? Do ajudante de ordem do Bolsonaro [...] Certamente uma casa de 8 milhões de dólares não é para o ajudante de ordem, certamente é para o paladino da discórdia, da ignorância, do negacionismo", disse Lula durante evento de assinatura da Lei Paulo Gustavo, em Salvador.

O presidente refere-se a uma reportagem do Metrópoles em que o veículo revelou que a família de Cid tem um trust (Cid Family Trust) nos Estados Unidos, o que é legalmente é permitido para que os proprietários dos bens deixem o imóvel em tutela de pessoas de confiança. A mansão está avaliada R$ 8,5 milhões.

Atualmente, o irmão do ex-ajudante de Bolsonaro, Daniel Cid, mora no imóvel milionário. A casa está a 130 quilômetros de Los Angeles, na Califórnia, em Temecula.

Mauro Cid ainda tem outras casas nos Estados Unidos. Há mais uma casa em Temeluca, avaliada em R$ 2,2 milhões. Havia também outro imóvel de R$ 3,3 milhões na cidade, mas foi vendido recentemente.

E há também uma casa no estado da Flórida, no condomínio Doral Isles Martinique em Miami. Esta, está no valor de R$ 2 milhões.


Prisão de Mauro Cid

O tenente-coronel foi preso preventivamente no dia 3 de maio pela Polícia Federal durante a Operação Venire . Ele é suspeito de fraudar certificados de vacinação da família e do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Cid foi preso, com autorização do STF, junto ao policial militar Max Guilherme, o militar do Exército Sérgio Cordeiro, seguranças próximos do ex-presidente, o ex-major Aílton Barros e o secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha.

A corporação investiga um grupo que falsificava dados de vacinação contra a Covid-19 no Ministério da Saúde entre novembro de 2021 e dezembro de 2022.

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