Neste domingo (7), o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para tornar réus mais 250 acusados de participar dos atos antidemocráticos , registrados em 8 de janeiro deste ano, em Brasília. Na ocasião, os responsáveis vandalizaram e depredaram as sedes dos prédios dos Três Poderes.
A favor da ação já haviam votado os ministros Dias Toffoli, Edson Fachin, Cármen Lúcia e Rosa Weber, além do relator, Alexandre de Moraes. Já o ministro André Mendonça, rejeitou a denúncia, nesse sábado (6), dizendo não haver "indícios suficientes de autoria e materialidade dos graves delitos narrados".
Três dos 10 ministros da Corte ainda não votaram.
Este já é o terceiro conjunto de denúncias relacionadas ao caso e apresentadas pela Procuradoria Geral da União (PGR) que são analisadas pelos ministros do STF , que segue em plenário virtual até esta segunda-feira (8).
Na próxima terça-feira (9), o Supremo vai abrir mais um julgamento para analisar mais 250 investigados.
Até o momento, 550 pessoas já foram julgadas, das 1.300 denúncias.
Os denunciados pelos ataques são acusados dos crimes de associação criminosa armada; abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça com emprego de substância inflamável contra o patrimônio da União e considerável prejuízo para a vítima; e deterioração de patrimônio tombado.
Atos golpistas no DF
Na tarde do dia 8 de janeiro , após manifestantes invadirem e vandalizarem os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, os edifícios públicos da capital ficaram completamente depredados. Na ocasião, instalações foram quebradas, câmeras de segurança arrancadas e destruídas e a fiação foi exposta.
Os invasores destruíram, inclusive, parte importante do acervo artístico e arquitetônico ali reunido e que "representa um capítulo importante da história nacional", conforme nota emitida pelo Palácio do Planalto.
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