O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Marcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou nesta sexta-feira (05) sobre o fim da emergência de saúde global da Covid-19 . O mandatário lamentou as mais de 700 mil vidas perdidas para a doença e alfinetou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) .

"Depois de 3 anos, hoje finalmente podemos dizer que saímos da emergência sanitária pela Covid-19. Infelizmente, o Brasil passou da marca de 700 mil mortos pelo vírus. E acredito que ao menos metade das vidas poderiam ter sido salvas se não tivéssemos um governo negacionista. Vidas perdidas pela negação da ciência. Por um governo que não comprou vacinas logo quando foram ofertadas ao país e incentivou o uso de remédios sem comprovação científica", escreveu Lula no Twitter.

Durante a pandemia, Jair Bolsonaro criticou a eficácia das vacinas, zombou dos infectados que tiveram falta de ar como sintoma e fez propaganda de remédios contraindicados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para tratar a doença, como a cloroquina e a hidroxicloroquina.

O Diretor-Geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou:

"Ontem, o Comitê de Emergência se reuniu pela 15ª vez e me recomendou que eu declarasse o fim da emergência de saúde pública de interesse internacional. Aceitei esse conselho. É, portanto, com grande esperança que declaro o COVID-19 encerrado emergência de saúde global".

O Comitê de Emergência da OMS havia elevado o nível de alerta para COVID-19 em 30 de janeiro de 2020, quando anunciou a primeira emergência de saúde pública de interesse internacional.

Ghebreyesus acrescentou: "No entanto, isso não significa que o COVID-19 acabou como uma ameaça global à saúde".

Lula alerta também que a campanha de vacinação continua. "Apesar do fim do estado de emergência, a pandemia ainda não acabou. Tomem as doses de reforço e não deixem de ter o esquema vacinal sempre completo. E o governo federal irá incentivar a saúde, ciência e pesquisa no nosso país. Irá atuar para preservar vidas", escreveu o presidente.

Embora a OMS tenha começado a usar o termo "pandemia" para COVID-19 em março de 2020, a organização não é responsável por declarar o início ou o fim das pandemias.

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