Jair Bolsonaro chegou à PF
Reprodução/TV Globo
Jair Bolsonaro chegou à PF


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) chegou na manhã desta quarta-feira (26) à sede da Polícia Federal , em Brasília . Ele prestará depoimento no inquérito do Ato Terrorista de 8 de janeiro , tendo ao seu lado seu advogado de defesa.

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Bolsonaro terá que prestar esclarecimentos à Justiça por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O magistrado assinou na semana passada a ordem para que o capitão da reserva comparecesse à PF.

Moraes mandou o ex-presidente prestar depoimento ao acatar um pedido da Procuradoria-Geral da República. O ministro do STF deu para a Polícia Federal 10 dias para escutar o antigo governante do país.

Os investigadores do ato terrorista de 8 de janeiro afirmou que, uma postagem feita pelo ex-presidente no dia 11 do mesmo mês, dá indícios de ligação entre Bolsonaro e o ato golpista que ocorreu em Brasília, onde bolsonaristas invadiram às sedes da Praça dos Três Poderes.

Na ocasião, o ex-chefe do Executivo federal publicou uma postagem, sem apresentar provas, questionamentos que colocavam em dúvida o sistema eleitoral brasileiro e as urnas eletrônicas.

Segundo o Ministério Público Federal, a publicação 'parece configurar uma forma grave de incitação, dirigida a todos seus apoiadores, a crimes de dano, de tentativa de homicídio, e de tentativa violenta de abolição do Estado de Direito'.

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A PGR solicitou o depoimento quando Bolsonaro ainda estava de férias nos Estados Unidos. Como o ex-presidente chegou ao Brasil no fim do mês passado, Moraes ordenou a marcação da audiência.

Jair Bolsonaro prestará depoimento à PF pela segunda vez em abril. No início deste mês, o ex-presidente depôs sobre o recebimento de joias milionárias entregues pelo governo da Arábia Saudita durante os anos que governou o Brasil.

8 de janeiro

Os prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos por bolsonaristas na tarde de 8 de janeiro. Eles protestaram contra a vitória de Lula e o uso das urnas eletrônicas.

Cerca de mil pessoas foram presas e levadas para a carceragem da Polícia Federal na capital. Algumas já foram liberadas por decisões do STF, enquanto outros ainda aguardam o pedido de habeas corpus.

Nesta semana, o STF tornou réus os primeiros 100 suspeitos de participarem dos ataques. Outros 200 golpistas estão tendo os casos analisados desde ontem (25).


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