O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB) , assume a Presidência da República pela terceira vez nesta terça-feira (11). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixou o Brasil por volta das 7h com destino a Lisboa (Portugal), onde fará uma escala de duas horas e depois seguirá para a viagem oficial à China .
A agenda de Alckmin ainda não foi divulgada, mas ele deve despachar do Palácio do Planalto, da sala da presidência.
A primeira vez do vice assumindo o cargo foi em janeiro deste ano, quando Lula foi a viajou para a Argentina e para o Uruguai. No mês seguinte, o petista foi ao encontro de Joe Biden, nos Estados Unidos, deixando Alckmin no comando pela segunda vez.
Na ida à Argentina, Lula pediu para que Alckmin sentasse na cadeira do presidente e o vice negou, dizendo que poderia utilizar a sala, mas a cadeira não.
"Dito isso, eu vou passar a palavra para o meu companheiro Geraldo Alckmin, que foi presidente agora por três dias que eu fui na Argentina, e não quis sentar na minha cadeira. Eu pedi para ele ficar na minha sala; ele disse: não; na sala eu posso ficar, mas a cadeira é do presidente, nela eu não sento! E ele foi despachar numa sala vizinha da sala do presidente; e eu volto a repetir na frente de todos os governadores; eu vou viajar muito, e quando eu viajar, na minha cadeira eu vou escrever Geraldo Alckmin, para você poder sentar, sem nenhuma preocupação, porque a minha cadeira "não morde, ela afaga", está bem?", disse Lula em janeiro.
Viagem à China
O presidente foi à China acompanhado de uma comitiva composta pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por ministros e deputados . Ao todo são 40 autoridades.
Os chefes das pastas são:
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Fernando Haddad (Fazenda)
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Marina Silva (Meio Ambiente)
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Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária)
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Luciana Santos (Ciência e Tecnologia)
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Mauro Vieira (Relações Exteriores)
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Alexandre Silveira (Minas e Energia)
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Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário)
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Wellington Dias (Desenvolvimento Social)
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Margareth Menezes (Cultura)
O objetivo da viagem é tratar das relações comerciais com a China, maior parceiro de negócios do Brasil, e questões como a guerra na Ucrânia e governança global.
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