Nesta segunda-feira (10), durante discurso acerca do marco dos 100 dias de governo em uma reunião ministerial, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) disse que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , "salvou a democracia de uma tentativa de golpe". Ele completa dizendo que o país saiu mais "fortalecido", além de concluir com uma releitura do famoso slogan de Juscelino Kubitschek, tratando os feitos do novo governo como se fosse "1.000 dias em 100”.
O vice-presidente exerce o cargo de ministro de Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e esteve a frente da coordenação da transição do governo em 2022. Segundo ele, Lula segue sendo "absolutamente fiel" às promessas feitas na campanha eleitoral.
No discurso, Alckmin diz: "O senhor salvou a democracia de uma tentativa de golpe. Ela saiu fortalecida. A reação rápida de todos os Poderes e a reação rápida do próprio governo fortaleceram o sistema democrático”.
O vice-presidente fala que o "clima é outro" quando se trata da imagem do país no exterior, afirmando que "o Brasil voltou nesta união e reconstrução. […] A liberdade é outra. A participação é outra". Alckmin diz que tais mudanças podem ser vistas "na rua".
Para representar o trabalho que vem exercendo, o vice-presidente faz uma adaptação do famoso slogan do presidente JK, afirmando: "se Juscelino Kubitschek dizia que era 50 anos em 5, nós podemos dizer, presidente Lula, que foram 1.000 dias em 100".
Alckmin ainda faz alguns elogios na forma como o governo Lula se porta. Para ele, a equipe do presidente "ouve" e "dialoga", sendo isso associado a pratica de modernização da máquina pública: "o governo que ouve mais, erra menos".
Dentre as mudanças elencadas por Alckmin, estão o reajuste do salário mínimo válido a partir do dia 1º de maio, o retorno do Bolsa Família com o valor médio aumentado, as novas regras de isenção do Imposto de Renda, além das frentes na educação — retorno das obras de creches e reajustes do valor das merendas escolares — e na saúde — fomento da vacinação, investimentos em hospitais e o retorno do programa Mais Médicos.