O TCU (Tribunal de Contas da União) determinou, nesta quarta-feira (22), que as joias milionárias que Bolsonaro recebeu do governo da Arábia Saudita devem ser entregues pela sua defesa à Caixa Econômica Federal.
A caixa de joias que estava no acervo pessoal de Bolsonaro conta com um rosário islâmico, um relógio, uma caneta feita de ouro, abotoaduras e um anel. Um outro pacote de joias está retido na Receita Federal, conta com anel, colar, relógio e brincos de diamantes e equivale a cerca de R$ 16,5 milhões.
Os ministros do Tribunal decidiram também, por unanimidade, que as armas que o ex-presidente recebeu de líderes dos Emirados Árabes devem ser entregues e guardadas pela Polícia Federal.
Na última terça-feira (21), a defesa do ex-chefe do Executivo já havia recebido uma guia de tráfego emitida pela PF que autoriza o trânsito legal da pistola de calibre 9 mm, modelo 1911, e do fuzil de calibre 9 mm, modelo CAR 816.
"A defesa do ex-Presidente encontra-se em total condição de entrega dos bens — conforme por ela mesma requerido e acolhido em decisão plenária do TCU —, não o tendo feito até o momento, a despeito de estar dentro do prazo assinado, por haver aguardado a expedição da “Guia de Tráfego Especial”, fato ocorrido na manhã de hoje, documento imprescindível para garantir o trânsito legal na entrega das duas armas presenteadas pelos Emirados Árabes", informou em nota obtida pelo jornal O Globo.
Os advogados de Bolsonaro tinham consultado o TCU em duas oportunidades nesta semana para saber o local e a data exata para a entrega tanto das joias sauditas, como das armas trazidas dos Emirados Árabes.
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