Danos causados na sede do Supremo Tribunal Federal, em Brasília
Mariana Alves/Iphan - 11/01/2023
Danos causados na sede do Supremo Tribunal Federal, em Brasília

Nesta quarta-feira (8), o Palácio do Planalto divulgou um vídeo institucional que marca um mês dos atos golpistas extremistas  que depredaram as sedes do governo federal , do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) em 8 de janeiro.

O material, que tem quase 5 minutos de duração, reúne imagens, vídeos e falas oficiais feitas no dia dos atos de vandalismo. Também foram divulgados junto ao material vídeos do circuito interno de segurança e registros da reparação e reconstrução dos Três Poderes na capital federal.

O vídeo é intitulado de "Democracia restaurada". O material usa um tom similar aos vídeos divulgados pelo STF nas últimas semanas, chamados de "Democracia inabalada".

"No dia 8 de janeiro, a sede dos nossos poderes foi invadida e vandalizada por pessoas que desrespeitam o povo e o Brasil. 1 mês depois, seguimos firmes trabalhando na defesa da democracia, união e reconstrução do país", escreveu o presidente Lula ao divulgar o vídeo nas redes sociais.


Um mês dos atos golpistas em Brasília

Alinhadas às imagens do vídeo, a reprodução lista os possíveis crimes cometidos pelos extremistas ao invadir os Três Poderes, e quais ainda são apurados pela Polícia Federal e pela Procuradoria-Geral da República:

  • terrorismo;
  • associação criminosa;
  • crimes contra o patrimônio cultural;
  • dano ao patrimônio público da União;
  • tentativa de golpe de Estado.

No material divulgado, o presidente Lula aparece em diversos momentos: em uma coletiva de imprensa no próprio dia 8 em São Paulo, na visita ao prédio destruído ao lado da presidente do STF, ministra Rosa Weber, e na reunião com governadores em Brasília realizada no final de janeiro.

Os trabalhadores que atuaram na limpeza do prédio após os atos de terrorismo e, também, na restauração dos Três Poderes aparecem no vídeo. 

Uma entrevista com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, anuncia a troca do comando do Exército também foi incluida no material.

Atualmente, o governo apura possíveis omissões ou conivência de militares das Forças Armadas e das forças de segurança do Distrito Federal nos atos de 8 de janeiro.

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