Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante café da manhã com jornalistas setoristas, no Palácio do Planalto
Marcelo Camargo/Agência Brasil - 12/01/2023
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante café da manhã com jornalistas setoristas, no Palácio do Planalto

Ainda está semana, o presidente  Luiz Inácio Lula da Silva (PT) receberá pelo menos quatro comandantes militares  para uma reunião no Palácio do Planalto , em Brasília . A previsão é de que o encontro ocorra na sexta (20).

Veja quem foi convocado:

  • general Júlio Cesar de Arruda – Exército;
  • almirante Marcos Sampaio Olsen – Marinha;
  • brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno – Aeronáutica;
  • almirante Renato Rodrigues de Aguiar Freire – Estado-Maior das Forças Armadas.

A reunião do petista com os comandantes foi articulado pelo atual ministro da Defesa, José Múcio. A reunião faz parte de uma estratégia que tenta reaproximar Lula e seus ministros das forças militares e seus comandantes.

Com foco na segurança e num encontro fora da agenda, na segunda-feira (16), Lula se reuniu no Planalto com Múcio, o ministro Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública), o ministro Gonçalves Dias (GSI) e o interventor de Brasília, Ricardo Cappelli. 

Na reunião, eles acertaram detalhes para está possível reaproximação de Lula com os comandantes, além de fazer um balanço de tudo que já foi feito desde o 8 de janeiro - dia dos ataques à Brasília.

Os assuntos relatados por Dino e Cappelli a Lula:

  • como está o rescaldo dos atos extremistas;
  • quem são os principais presos até o momento;
  • o que se pretende fazer na Justiça;
  • como será remodelada a força de segurança para proteger a área central de Brasília.

O petista ainda definiu durante o encontro com Dino e Múcio um almoço para está terça (17), no Ministério da Defesa. Participam: Múcio, os 4 comandantes militares e o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Lula chegou a afirmar, na última semana, que “muita gente” das Forças Armadas foi “conivente” com os atos de terrrismo nos Três Poderes. Logo após isso, o petista diz não ter baixado uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem) porque os militares poderiam se sentir encorajados a dar um golpe de Estado. 

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