A AGU (Advocacia-Geral da União) teve acatado o pedido para bloquear R$ 6,5 milhões em bens de 52 pessoas e sete empresas suspeitas de financiar o fretamento de ônibus para os atos terroristas de 8 de janeiro.
A decisão foi tomada pelo juiz federal Francisco Alexandre Ribeiro, da 8ª Vara Federal de Brasília. O valor deverá ser utilizado para restaurar e reparar os danos materiais causados pelos vândalos na Praça dos Três Poderes.
No pedido feito à Justiça Federal do Distrito Federal, a AGU argumentou que as manifestações golpistas só foram possíveis graças ao financiamento oferecido por pessoas e empresas.
"É absolutamente plausível a tese da União de que eles, por terem financiado o transporte de milhares de manifestantes que participaram dos eventos ilícitos, fretando dezenas de ônibus interestaduais, concorreram para a consecução dos vultosos danos ao patrimônio público, sendo passíveis, portanto, da bastante responsabilização civil", escreveu Alexandre Ribeiro na decisão.
A identificação dos alvos dos bloqueios de bens foi possível graças ao auxílio de dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Em relação ao valor bloqueado, corresponde a uma estimativa inicial feita com os danos contabilizados pelo nas sedes do Senado Federal e da Câmara Federal.
Ainda não há estimativas para os prejuízos causados nos palácios do Planalto e do Supremo Tribunal Federal . Logo, o montante financeiro bloqueado ainda pode aumentar.
Veja antes e depois dos ataques aos Três Poderes em Brasília
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