Estragos causados por vandalismo no Edifício-sede do STF
Carlos Moura/SCO/STF
Estragos causados por vandalismo no Edifício-sede do STF

A AGU (Advocacia-Geral da União) teve acatado o pedido para bloquear R$ 6,5 milhões em bens de 52 pessoas e sete empresas suspeitas de financiar o fretamento de ônibus para os  atos terroristas de 8 de janeiro. 

A decisão foi tomada pelo juiz federal Francisco Alexandre Ribeiro, da 8ª Vara Federal de Brasília. O valor deverá ser utilizado para restaurar e reparar os danos materiais causados pelos vândalos na Praça dos Três Poderes. 

No pedido feito à Justiça Federal do Distrito Federal, a AGU argumentou que as manifestações golpistas só foram possíveis graças ao financiamento oferecido por pessoas e empresas. 


"É absolutamente plausível a tese da União de que eles, por terem financiado o transporte de milhares de manifestantes que participaram dos eventos ilícitos, fretando dezenas de ônibus interestaduais, concorreram para a consecução dos vultosos danos ao patrimônio público, sendo passíveis, portanto, da bastante responsabilização civil", escreveu Alexandre Ribeiro na decisão. 

A identificação dos alvos dos bloqueios de bens foi possível graças ao auxílio de dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Em relação ao valor bloqueado, corresponde a uma estimativa inicial feita com os danos contabilizados pelo nas sedes do Senado Federal e da Câmara Federal. 

Ainda não há estimativas para os prejuízos causados nos palácios do Planalto e do Supremo Tribunal Federal . Logo, o montante financeiro bloqueado ainda pode aumentar.

Veja antes e depois dos ataques aos Três Poderes em Brasília


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