Lula e os governadores caminhando até a sede do Supremo
Reprodução: redes sociais - 09/01/2023
Lula e os governadores caminhando até a sede do Supremo

Após a reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com os 27 governadores do Brasil , o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a presidenta do Supremo Tribunal Federal , Rosa Weber, e o senador presidente em exercício, Veneziano Vital do Rêgo (MDB), todos caminharam a pé até a sede do Supremo para verem a destruição na sede causada pelos atos antidemocráticos .

O ato simbólico acontece um dia após a invasão de golpistas na Praça dos Três Poderes e a depredação os prédios públicos do  Palácio do Planalto e os prédios do Congresso e do Supremo.

"Estou com muita raiva do que aconteceu aqui. Esse gesto de vandalismo nunca deveria ter acontecido. Nós não vamos dar trégua até descobrir os responsáveis e quem financiou tudo o que aconteceu nesse país", disse Lula a jornalistas ao deixar a sede do STF, o espaço mais depredado pelos vândalos.

O ministro do STF, Luís Roberto Barroso, disse a jornalistas que a caminhada até o Supremo representa a "pluralidade que esteve presente na reunião de todos os governadores, representa um país que precisa se reerguer depois de um momento extremamente destrutivo que nos envergonhou perante o mundo".

Reunião com governadores

Lula convocou uma reunião e todos os governadores foram à Brasília nesta segunda-feira (9). No encontro, o presidente disse aos governadores que irá encontrar os financiadores dos atos e que irá reconstruir o que foi depredado.

"Não é possível um movimento durar o tempo que durou na frente dos quartéis se não tiver gente financiando. Vamos investigar e vamos chegar a quem financiou. Foi muito difícil conquistarmos a democracia nesse país. Precisamos aprender a conviver democraticamente na diversidade. Eles queriam golpe, e golpe não vai ter. Não vamos permitir que a democracia escape das nossas mãos”, disse o chefe do Executivo.

O presidente afirmou também que a Polícia Federal "negligenciou" os atos golpistas e agiu com "conivência".

"Tive que tomar uma atitude forte, porque a polícia de Brasília negligenciou, a inteligência de Brasília negligenciou as invasões [...] No dia da minha diplomação a polícia militar de Brasília acompanhava as pessoas tacando fogo em ônibus, havia uma conivência explícita da polícia apoiando os manifestantes", disse Lula.

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