Moro e Mourão foram dois dos bolsonaristas que se pronunciaram em relação aos atos terroristas
Montagem/iG Último Segundo
Moro e Mourão foram dois dos bolsonaristas que se pronunciaram em relação aos atos terroristas


O dia 8 de janeiro de 2021 ficará marcado na história do Brasil por conta dos terroristas que invadiram o Palácio do Planalto, o Congresso e o STF (Supremo Tribunal Federal) , em uma tentativa de dar um golpe de Estado. 

Os responsáveis pelas  cenas de terror deixadas Praça dos Três Poderes foram apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que encontra-se nos Estados Unidos após se recusar a passar a faixa presidencial para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia da posse. 

Nas redes sociais, apoiadores ao ex-chefe do Executivo brasileiro se manifestaram após as imagens de terror no Distrito Federal ganharem o Brasil e o mundo. 


Confira o que disseram alguns dos apoiadores de Bolsonaro a respeito dos atos terroristas:

Sergio Moro - senador

Na sua conta oficial do Twitter, o ex-minstro da Justiça do governo bolsonarista criticou a destruição do patrimônio público, além de afirmar que movimentos de oposição devem ser realizados de maneira democrática. 

Hamilton Mourão (Republicanos) - senador e ex-vice presidente

O vice-presidente de Jair Bolsonaro nos últimos quatro anos decidiu pregar pela ordem, e também abordou o tema da ideologia ao destacar que ações de vandalismo não dizem respeito ao que defende a direita.

Damares Alves (Republicanos) - senadora

Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos entre 2018 e 2022, Damares pontuou que a discordância com a esquerda é apenas "no campo de ideias", e que a oposição ao governo de Lula deve ser feita pacificamente. 

Silas Malafaia - pastor

Malafaia foi um dos apoiadores mais assíduos de Bolsonaro nos últimos quatros anos e, apesar de criticar o que chamou de "quebra-quebra", ele focou o discurso no ataque à esquerda, citando ações do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra).

"Não sou a favor de quebra-quebra, sou a favor de manifestações livres baseadas no Artigo 5° da Constituição, inciso XVI. Manifestações livres e pacíficas", disse em vídeo publicado no Twitter.


Ele complementa a fala atacando Alexandre de Moraes, ministro do STF e escolhido pelos bolsonaristas como um dos principais adversários de Jair Bolsonaro nos últimos anos.

"Nunca vi a imprensa, nem a esquerda nem Lula, nem ninguém dizer que Alexandre de Moraes comete atos antidemocráticos, um inquérito ilegal, imoral, gente do povo presa sem o devido processo legal. Rasga sucessivamente a Contituição e ninguém diz que esse indivíduo comete atos anditemocráticos", disse. 

Nikolas Ferreira (PL) - deputado federal

Em vídeo postado no seu Twitter, o deputado federal mais jovem eleito afirmou que é ocntra atos de vandalismo, mas que a esquerda não tem "moral" para criticar essas ações. Como argumento, ele citou nomes como Carlos Marighella, Guilherme Boulos, Flavio Dino e Nicolás Maduro.

"É claro que eu sou contra atos de vandalismo, depredação de patrimônio público, mas eu tenho legitimidade para isso, afinal de contas, eu nunca cometi nenhum ato de vandalismo na minha vida. Agora, a esquerda sendo contra isso? Que moral vocês têm?", enfatizou.

Abraham Weintraub - ex-ministro da Educação

Weintraub foi um dos bolsonaristas que teve o posicionamento mais descolado dos demais. Ele optou por cobrar os políticos de direita que foram eleitos nas últimas eleições gerais, que ocorreram e outubro de 2022. 

Fabio Wajngarten - ex-chefe da Secom

O advogado e ex-chefe da Secom no goveron de Bolsonaro afirmou que manifestações são legítimas apenas quando ocorrem dentro das quatro linhas da Constituição. Ele defendeu ainda que "todo o rigor da lei" deve ser aplicado aos terroristas. 

Janaína Paschoal (PRTB) - ex-senadora

A ex-senadora  afirmou nõa ver "lógica" no movimento que organizou os atos terroristas do último domingo. Ela também criticou a facilidade com a qual os bolsonaristas entraram na Praça dos Três Poderes. 

Magno Malta (PL) - senador 

Magno Malta iniciou a fala feita em um vídeo publicado no Twitter afirmando que os terroristas se tratam de uma parcela da população qu enão foi ouvida. Na sequência, ele destaca que o Brasil está dividido e credita isso ao que chama de "super poder" dado à Suprema Corte.

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