O hotel em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) tem se hospedado em Brasília precisou passar por uma varredura do esquadrão antibomba da Polícia Federal
. A ação feita nesta segunda-feira (26) tem como objetivo impedir um ato terrorista contra o petista.
Os policiais federais estão preocupados com possíveis ações terroristas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) desde que foi encontrada uma bomba nas proximidades do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, na capital federal, no último sábado (24).
A varredura ocorreu por volta das 7h e a segurança foi reforçada nos arredores no hotel. Lula é aguardado para chegar ao local no fim da tarde de hoje, mas ele não deve participar de nenhuma reunião ou evento com aliados. A movimentação do petista em Brasília ocorrerá a partir de terça (27).
O bolsonarista George Washington confessou o crime e a Justiça determinou a prisão dele por tempo indeterminado.
Os policiais dizem que seguirão no local para garantir a integridade dos órgãos da administração federal e das autoridades. O Gabinete de Transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) foi um dos espaços que ganhou atenção especial da Polícia Federal.
Veja o vídeo:
O caso
George Washington de Oliveira, que foi preso, revelou que tinha como objetivo causar o “caos”. Tal ação fará o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva a tomar ações nas primeiras horas do dia 1° de janeiro para evitar “vazio de poder”, não permitindo “instabilidade”, conforme revelou o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
"Nós vamos obviamente antecipar certos atos, porque não pode haver vazio de poder. Então, isso não ocorrerá, no sentido de que já nas primeiras horas do dia 1º, nós vamos tomar as providências para que não ocorra essa situação de instabilidade. E não ocorrerá. Isso se refere ao conjunto das instituições que estão sob comando do Ministério da Justiça", explicou.
Dino também comentou que o bolsonarista detido possuía várias armas em casa . George contou que levou o arsenal em um carro do Pará até Brasília e, caso fosse abordado por policiais, diria que as armas seriam usadas em um clube de tiro. Por conta disso, o futuro ministro garantiu que vai rever a flexibilização do porte e posse de armas.
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