A vendedora de rifas Hynara Santa Rosa da Silva
, de 39 anos, foi condenada por estelionato em dezembro de 2019. Ela foi morta a tiros junto com o companheiro Rodrigo da Silva Santos
, 33, na Barra do Jacuípe, em Camaçari (BA), no último domingo (11).
De acordo com o TJ-BA (Tribunal de Justiça da Bahia), Hynara foi condenada a oito meses de reclusão. Ela respondeu por usar documento falso para realizar saque em um banco no bairro da Pituba, em Salvador, em janeiro de 2016. A mulher sacou o dinheiro da conta da vítima, uma cliente de um banco em que trabalhava.
Ela foi acusada de desbloquear um cartão magnético da conta corrente da vítima e, na sequência, retirou R$ 4,5 mil da conta. Depois, Hynara deixou a agência bancária para entregar o dinheiro a um aliado, não identificado.
A rifeira avisou a uma funcionária, antes de sair, que voltaria ao trabalho para fazer uma transferência pela conta da vítima, no valor de R$ 25 mil. A atitude foi vista como suspeita e a mulher foi avisada por uma mensagem SMS, constatando a fraude.
Hynara foi presa em flagrante pela Polícia Militar e confessou o crime durante depoimento.
Hynara foi morta
De acordo com informações das autoridades, a dupla era conhecida como DG e Naroka Rifas e deixaram dois filhos. Eles aproveitavam o fim de semana na praia, tanto que publicaram nas redes sociais vídeos passeando em uma moto aquática, quando foram atingidos na cabeça e no peito.
Hynara também postou um vídeo, emocionada, depois de ter conversado com uma amiga de infância. Ela explicou que viu imagens do passado e sentiu saudades do período em que estudava.
A vítima contou que, ao falar com a amiga, descobriu que não possuía relações com amigos do passado. Um dos motivos da sua lamentação é o fato de não ter uma foto com a colega do passado.
Caso é investigado pela polícia
De acordo com informações da Polícia Civil, equipes do Serviço de Investigação foram chamadas para irem ao local do crime e fizeram as primeiras apurações.
Agora a polícia investigará o caso para descobrir quem é o responsável pelos assassinatos e qual é o motivo do crime. O trabalho de apuração ficará nas mãos da 33ª delegacia de Monte Gordo.
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