Flávio Dino
Agência Brasil
Flávio Dino

O senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), que foi anunciado como o futuro ministro da Justiça do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou nesta terça-feira (13) que a Polícia Federal vai investigar na próxima gestão os vândalos bolsonaristas que destruíram ônibus e tentaram invadir o prédio da PF.

O posicionamento de Dino  ocorre um dia depois dos atos violentos em Brasília contra a posse de Lula em Brasília. Os atos antidemocráticos estavam sendo programados desde 7 de dezembro, mas o motivo oficial dado pelos golpistas foi a prisão de um integrante do grupo ordenada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.

“No dia 1º de janeiro de 2023 aquilo que não pode ser feito nesses 15 ou 20 dias será feito. Não é apenas uma orientação política, democrática. É um imperativo da lei”, disse Flávio Dino. “Todas as pessoas estão sendo identificadas. Todos os inquéritos cabíveis serão feitos”.

Na parte da tarde de ontem, Lula esteve no prédio do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e foi diplomado, oficializando sua vitória nas eleições para presidente de 2022. O petista discursou em defesa da democracia e na boa relação entre os três poderes (Executivo, Judiciário e Legislativo).

Lula não correu risco

Flávio Dino reforçou que os atos provocados por vândalos não ameaçaram a integridade física de Lula. Ele afirmou que os brasileiros podem ficar tranquilos, porque o grupo é pequeno e não possui qualquer chance de prejudicar a cerimônia de posse do petista, que ocorrerá em 1° de janeiro de 2023.

“Nos causa repulsa que a essas alturas ainda haja esse tipo de atitude antidemocrática, impatriótica, violenta, contra o voto popular”, falou o futuro ministro da Justiça. “Mas nós, ao mesmo tempo, temos que relativizar e modular corretamente porque esses grupos extremistas não tiveram, não têm e não terão força”.

Ele deixou claro que Bolsonaro sairá do governo. “O presidente sainte, vai sair, no dia 1º de janeiro. E o presidente entrando vai entrar no dia 1º de janeiro de 2023”, comentou. “Nós não só podemos como devemos festejar”, concluiu.

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