Bolsonaro e Alckmin
Reprodução: Redes Sociais
Bolsonaro e Alckmin

Durante uma entrevista realizada nesta quinta-feira (8), Geraldo Alckmin (PSB) , quando questionado sobre como será a relação do governo eleito junto a Jair Bolsonaro (PL), afirmou que "sempre haverá diálogo". 

Ao responder uma pergunta sobre como a sua boa interlocução com o atual chefe do Executivo do país será aproveitada a partir do dia 1° de janeio de 2023, ele destacou que não deve haver inimigos no cenário político. 

"Sempre deve existir o diálogo. O fato de você disputar a eleição, não precisa ser inimigo, não é para dar tiro no outro", pontuou o vice-presidente eleito durante entrevista ao programa "Central da Transição", da Globonews.

"Política é civilidade, é arte e ciência ao encontro do bem comum. O que não pode é atentar contra a democracia brasileira. Não devia nem disputar a eleição que faz isso. Quem não acredita na democracia não deve pedir voto do povo", completou o ex-governador de São Paulo. 

Alckmin também enfatizou que Lula (PT) tem experiência para lidar com as diferenças que podem surgir entre diferentes políticos durante o seu terceiro mandato. 

Ele deu o exemplo da relação política entre o petista e Roberto Rodrigues, que foi ministro da Agricultura durante o seu primeiro, entre 2003 e 2006. Ao longo da entrevista, Alckmin revelou que Rodrigues não havia votado em Lula no pleito eleitoral de 2002 e, mesmo assim aceitou o convite para asusmir um ministério. 

Alckmin critica atos antidemocráticos

O vice-presidente eleito e coordenador geral do governo de transição afirmou que os  atos antidemocráticos são "coisa de menino mimado".

Nos últimos dias,  indígenas apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) realizaram manifestações no aeroporto de Brasília e em frente ao hotel onde  Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está hospedado.

Antes disso, aconteceram atos em frente aos quartéis do Exército e nas rodovias do país contra o resultado das eleições. A jornalista perguntou ao vice eleito como o futuro governo Lula irá tratar atos golpistas e ameaças à democracia.

"A democracia é um princípio basilar. A democracia é o povo. Atentar contra a democracia é crime e deve ser tratado desta forma. Isso é coisa de menino mimado, perde o jogo, pega a bola e leva embora. A democracia é respeitar a vontade da população", disse Alckmin.

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