Lula e Gleisi Hoffmann
Divulgação: Ricardo Stuckert - 01/12/2022
Lula e Gleisi Hoffmann

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta sexta-feira (2) que a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) não comandará nenhum ministério no futuro governo. Em entrevista coletiva no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) em Brasília, nesta sexta-feira (2), o petista revelou que só anunciará sua equipe depois que for diplomado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

"Eu tive uma discussão com a companheira Gleisi e disse para a companheira Gleisi que, primeiro, o PT é um partido muito grande, o PT é um partido muito importante e o PT é um partido majoritário na montagem da governança dentro do Congresso Nacional", afirmou Lula ao lado de Gleisi.

Na avaliação do presidente eleito,  Hoffmann terá um papel importante na continuação da organização do Partido dos Trabalhadores. Ele explicou que outras pessoas ficarão responsáveis por representar a sigla no governo federal.

"É muito importante manter o PT se organizando, manter o PT se fortalecendo e tem outras pessoas que podem representá-la dignamente no governo, a começar pelo presidente da República. Então, o fato de eu ter dito para a Gleisi que ela não será ministra é o reconhecimento do papel que a Gleisi tem na organização política do PT no Brasil", relatou.

Gleisi foi cotada para ocupar um ministério de destaque, como a pasta da Casa Civil. Porém, a deputada sofre grande rejeição de importantes alas da classe política. Por conta disso, Lula resolveu destacar qualquer possibilidade de tê-la no comando de alguma pasta.

Lula e os ministros

O presidente eleito relatou que comunicará quem serão os seus ministros depois do dia 12 de dezembro, data que será diplomado pelo TSE. A maior expectativa é em relação ao nome do chefe da Fazenda. O favorito para ocupar o cargo é Fernando Haddad (PT).

Lula também reforçou que seu maior compromisso no novo governo é fazer o Brasil crescer economicamente para que empregos sejam gerados. Ele elogiou trabalho feito pela equipe de transição, coordenada pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB). Os primeiros relatórios serão entregues ao petista ainda no começo deste mês.

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