O deputado federal Alexandre Frota anunciou, nesta quinta-feira (24), que vai recusar o convite feito por Geraldo Alckmin para fazer parte do grupo técnico de transição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Frota foi convidado pelo vice-presidente eleito para integrar o grupo responsável pela área de cultura da transição . Ele seria companheiro de Benedita da Silva, Jandira Feghali, Marcelo Calero e Túlio Gadelha, todos deputados federais.
Em postagens feitas nas suas redes sociais, o parlamentar criticou os "ataques covardes" que ele está sofrendo desde o anúncio de Alckmin. De acordo com ele, até mesmo a sua família estaria sendo alvo.
"Fala pessoal, tenho visto os ataques covardes e preconceituosos que eu tenho recebido por ter sido convidado para a transição na Cultura, ataques inclusive a minha família vem de uma ala da esquerda sapatênis do Leblon. O Preconceito está na Transição que fala em um País Plural", escreveu.
Na sequência, ele afirma que o preconceito está entre aqueles que "falam de diversidade". Então, Frota ressalta que, por não querer problemas, vai "declinar" do convite.
"O Preconceito está na cabeça deles que falam da diversidade, de oportunidades pra todos, de respeito as diferenças, sem julgamentos (não é bem assim). Como estou de boa e não quero problemas, vou ficar com minha família e declinar do convite. Obrigado", completou.
Alguns minutos depois ele fez uma publicação, também no Twitter, onde anexou uma foto junto com a filha e afirmou que "é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito".
Alexandre Frota apoiou o atual presidente Jair Bolsonaro no pleito eleitoral de 2018, mas depois se desvinculou do chefe do Executivo brasileiro. Nas eleições deste ano, o apoio foi dado a Lula.
Deputado federal , ele tentou se eleger no parlamento estadual na corrida eleitoral que foi finalizada em outubro deste ano, mas não obteve êxito.
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