Eduardo Bolsonaro (PL-SP)
Reprodução/Nilson Bastian Câmara dos Deputados - 10.05.2022
Eduardo Bolsonaro (PL-SP)

Um grupo de deputados protocolou um pedido na Câmara , nesta quinta-feira (24), que impede a obrigatoriedade das máscaras em aeroportos e aviões , determinada pela Anvisa  (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A medida deve entrar em vigor a partir de sexta-feira (25).

O documento é assinado pelos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), Carlos Jordy (PL-RJ) e Luiz Ovando (PP-MS). Nele, os parlamentares pedem que as máscaras continuem sendo recomendadas, "sem que avancemos para a obrigatoriedade". 

Ontem, o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) , disse através das redes sociais que  a volta das máscaras era uma “imbecilidade” e adiantou que entraria com uma solicitação para convocar os dirigentes da Anvisa na Câmara ou uma moção de repúdio.

“Estou entrando com PDL para sustar os efeitos desta imbecilidade vinda da Anvisa. LAI [Lei de Acesso a Informação], convocação/convite de dirigentes da Anvisa para a Câmara ou mesmo moção de repúdio em câmaras estaduais e municipais estão no radar”, escreveu Eduardo Bolsonaro.

Nesta quinta-feira, o deputado disse que a Anvisa "ignorou parecer técnico científico e a decisão foi política. E não houve discussão com a sociedade".

Em comunicado, a agência de saúde afirmou que decidiu pela volta da obrigatoriedade após uma reunião com epidemiologistas e representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia, do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), do Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e da Associação Brasileira de Saúde Coletiva.

“Diante dos dados epidemiológicos atuais, que indicam aumento no número de casos de covid-19 na população brasileira, a Diretoria Colegiada entendeu ser necessária a retomada da obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção facial em aeroportos e aeronaves, de modo a conter a disseminação da doença na população que utiliza esses ambientes seja para trabalho ou para locomoção”, disse a Anvisa.

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