O secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Jens Stoltenberg afirmou nesta quarta-feira (16), durante reunião emergencial sobre o incidente, que não há provas de que o míssil que matou duas pessoas na Polônia foi um “ataque deliberado da Rússia ”.
Nesta manhã, a Polônia e a Otan já haviam dito que a origem do míssil partiu provavelmente de sistemas de defesa antiaérea usados pela Ucrânia.
"Não temos evidências no momento de que tenha sido um foguete lançado pelas forças russas. No entanto, há muitas indicações de que foi um míssil usado pela defesa antimísseis da Ucrânia", disse Andrzej Duda, presidente da Polônia, a repórteres.
"Provavelmente foi causado por um míssil de defesa aérea ucraniano disparado para defender o território ucraniano contra-ataques de mísseis de cruzeiro russos. Deixe-me ser claro, isso não é culpa da Ucrânia. A Rússia tem a responsabilidade final enquanto continua sua guerra ilegal contra a Ucrânia', disse Stoltenberg.
Através do Twitter, o secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, Oleksiy Danilov, pediu "acesso imediato ao local do acidente para representantes de defesa e guardas de fronteira ucranianos, para exame conjunto do incidente".
"Estamos dispostos a entregar a prova do rastro russo que temos", escreveu ele.
Uma explosão em Przewodów, no leste da Polônia deixou dois mortos na terça-feira (15). O país, que faz fronteira com a inimiga da Rússia, a Ucrânia , faz parte da Otan, o que significa um grande alerta caso as forças russas tivessem realmente bombardeado o local. Por conta das alianças entre os países da organização, uma reunião de emergência foi convocada nesta quarta-feira.
Entre no canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o perfil geral do Portal iG.