Lula
Reprodução/YouTube - 10.11.2022
Lula

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já avisou aos seus aliados que as escolhas de ministros acontecerão após formalizar sua base governista . O petista tem se mantido firme mesmo com a pressão da ala política e do mercado financeiro para indicar pelo menos o nome de quem cuidará da Economia . O futuro chefe do Executivo federal quer bater o martelo quando tiver certeza quais partidos estarão ao seu lado a partir de 2023.

Segundo apurou o Portal iG, Lula não quer demonstrar desprestígio para nenhum grupo que estiver defendendo as pautas do governo. Ele foi avisado por lideranças do PSD, MDB, União Brasil, Republicanos e PP que as definições ocorrerão até o começo de dezembro.

O petista acredita que PSD e MDB participarão da sua base, no entanto, quer aguardar a oficialização. O União Brasil também é visto como fundamental para a sustentação dos seus projetos. Contudo, ele sabe que terá que oferecer ministérios e, na opinião dele, é muito ruim ter que trocar nomes antes mesmo do governo começar.

A explicação de Lula é muito simples: indicar o nome de um ministro da Economia sem que toda sua base concorde é um “tiro no pé”. O PT, por exemplo, quer Fernando Haddad (PT-SP) ou Alexandre Padilha (PT-SP) na pasta. O PSB sonha com um economista com passado tucano.  O União Brasil acredita que o melhor seria um profissional com visão mais abrangente, flutuando entre o liberalismo e o desenvolvimentismo. Só com todos reunidos que poderão chegar em uma conclusão.

Lula não tem pressa

A escolha dos nomes para a transição é vista como “emergencial”, porque é um curto período. Para formar uma equipe de ministros, Lula tem relatado que é preciso um cuidado maior. Por isso seu objetivo é conversar com todos os setores para escolher os profissionais que sigam aquilo que foi pensado em seu plano de governo.

Lula também destaca que Jair Bolsonaro (PL) é o presidente do Brasil até dia 31 de dezembro. Ou seja, é o atual governante que precisa assumir as responsabilidades para que a economia não entre em colapso.

O petista diz que no dia 1° de janeiro, todos saberão os nomes que estarão na sua equipe. Até lá, nada de pressa para não ter nenhum erro.

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