O presidente eleito Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) escolheu nesta terça-feira (1°) o seu vice Geraldo Alckmin
(PSB) para chefiar a equipe de transição. A escolha se deu na manhã de hoje em uma reunião com a presidente do PT Gleisi Hoffmann
, Aloizio Mercadante
(PT) e outros membros do partido em um hotel na cidade de São Paulo.
O ex-governador de São Paulo terá que coordenar uma equipe com 50 pessoas. A escolha dos profissionais passará por questões técnicas e políticas. Eles serão responsáveis por conversar com integrantes da gestão do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas eleições 2022 no último domingo (30).
Alckmin convidará os principais líderes do PT e dos partidos que fizeram parte da coligação que elegeu Lula. Os trabalhos do grupo serão concentrados no prédio do Centro Cultural Banco do Brasil, localizado em Brasília. Ainda não se sabe quando a transição começará oficialmente.
Mercadante, responsável pela coordenação do plano de governo da campanha de Lula, e Gleisi foram cotados para cuidar do grupo. Porém, apesar da escolha de Geraldo, a dupla participará dos trabalhos da equipe, tendo grande influência na transição.
Na reunião, Lula também falou que o responsável por coordenar a transição não será escolhido ministro. Porém, segundo pessoas que participaram do encontro, disseram que o tom usado pelo presidente foi informal, ou seja, não há certeza se a fala foi séria ou apenas uma brincadeira, segundo informações do Portal G1.
Geraldo Alckmin ministro?
Desde que assumiu a vice da chapa de Lula, Alckmin sempre foi cogitado para administrar um importante ministério. Inicialmente, seu nome foi colocado para cuidar da área econômica. No entanto, nos últimos dias, o ex-governador passou a ser cotado para ocupar o Ministério da Defesa.
Porém, conforme apurou o Portal iG, o petista trabalha com a hipótese de deixar seu vice sem cargo. A intenção é permitir que Geraldo tenha diálogo com todas as pastas e fique responsável por dialogar com o Congresso Nacional.
Lula deseja que Alckmin fique cuidando da política interna do país para que ele se dedique a relações internacionais. Para aliados, o petista tem dito que precisa recuperar a imagem do Brasil no exterior.
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